Atresia Esofágica
Resumo
1. Definição e Contexto
Malformação congênita: interrupção da continuidade do esôfago, frequentemente associada à Fístula Traqueoesofágica (FTE).
Incidência: 1:2.500 a 4.500 nascidos vivos.
Incompatível com a vida sem correção cirúrgica.
2. Classificação Essencial
Tipo C (80-85%): Atresia com FTE distal.
Característica: Presença de ar no estômago e alças intestinais na radiografia.
Tipo A (5-8%): Atresia isolada (long-gap), sem fístula.
Característica: Ausência de ar no trato gastrointestinal na radiografia.
3. Anomalias Associadas (VACTERL)
Presente em até 50% dos casos. Investigar ativamente:
Vertebrais, Anorretais, Cardíacas (Ecocardiograma urgente!), TraqueoEsofágicas, Renais (USG abdome), Limb (membros).
Diagnóstico clínico: ≥3 anomalias.
4. Apresentação Clínica
Pré-natal: Polidrâmnio, ausência/pequena bolha gástrica na USG.
Pós-natal (Sinais de Alerta):
Sialorreia excessiva ("espuma pela boca").
Engasgos, tosse, cianose durante tentativas de alimentação.
Desconforto respiratório.
Distensão abdominal (sugere FTE distal).
5. Diagnóstico e Ações Imediatas
Suspeita: Impossibilidade de progressão de Sonda Orogástrica (SOG) 10-12 Fr a 10-12 cm da arcada dentária.
Confirmação Radiológica:
Rx tórax e abdome (AP e perfil) com SOG posicionada.
Evidencia ponta da sonda enrolada no coto proximal.
Presença/ausência de ar no abdome diferencia tipos com/sem FTE distal.
Ações Imediatas:
Jejum absoluto.
Acionar Cirurgia Pediátrica e UTI Neonatal.
Ecocardiograma urgente (excluir cardiopatias graves).
USG abdominal e Rx esqueleto.
6. Manejo Pré-Operatório e Estabilização
Objetivo: Prevenir pneumonia aspirativa até a cirurgia (idealmente 24-72h).
Condutas Essenciais:
Jejum absoluto.
Decúbito elevado (30-45°).
Sonda de duplo lúmen (Replogle) no coto proximal, em aspiração contínua de baixa pressão (-5 a -10 cmH₂O).
Acesso venoso, hidratação (SG 10% + eletrólitos) e NPT precoce se cirurgia adiada.
Suporte respiratório: Oxigênio conforme SpO₂ >92%. EVITAR CPAP/VNI se FTE distal suspeita.
Antibioticoprofilaxia: Ampicilina 50 mg/kg/dose IV 12/12h + Gentamicina 5 mg/kg/dose IV 36-48h (ajustar pela idade gestacional).
Vitamina K 1 mg IM (se não administrada).
7. Tratamento Cirúrgico
Objetivos: Ligadura da FTE e anastomose primária término-terminal dos cotos esofágicos.
Realizado idealmente após estabilização e rastreio de anomalias graves.
Casos de long-gap podem exigir abordagens estagiadas.
8. Complicações
Precoces: Deiscência da anastomose, Estenose da anastomose (comum), fístula recorrente.
Tardias: Refluxo Gastroesofágico (RGE - muito comum), dismotilidade esofágica, traqueomalácia, complicações respiratórias crônicas.
9. Prognóstico e Seguimento
Sobrevida >90% (sem anomalias graves).
Seguimento multidisciplinar obrigatório: Pediatra, Cirurgião Pediátrico, Gastroenterologista, Pneumologista, Fonoaudiólogo.
Manejo do RGE e dismotilidade esofágica.
10. Sinais de Alerta Pós-Alta (Retorno Imediato)
Tosse persistente, engasgos ou cianose durante/após alimentação.
Dificuldade respiratória (taquipneia, tiragens, chiado).
Vômitos frequentes (especialmente projetados ou biliosos).
Recusa alimentar persistente, choro excessivo nas mamadas.
Estagnação/perda de peso.
Febre (≥37,8°C).
Categoria
Cirurgia pediátrica > Atresias e esôfago > Atresia Esofágica
Conduta Completa
1. Definição e Contexto
A atresia de esôfago (AE) é uma malformação congênita caracterizada pela interrupção da continuidade do esôfago, podendo ou não estar associada a uma comunicação anômala com a traqueia, denominada fístula traqueoesofágica (FTE). Trata-se da atresia gastrointestinal mais comum, com incidência estimada de 1 para 2.500 a 4.500 nascidos vivos.
A condição resulta de uma falha na separação do intestino anterior primitivo em traqueia e esôfago durante a quarta e a quinta semanas de gestação. O diagnóstico precoce e o manejo adequado são cruciais, pois a anomalia é incompatível com a vida sem correção cirúrgica.
2. Classificação e Fisiopatologia
A classificação mais utilizada é a de Gross, que categoriza a AE em cinco tipos principais com base na anatomia da atresia e na presença e localização da FTE. A compreensão desta classificação é fundamental para o planejamento cirúrgico.
| Tipo (Gross) | Descrição | Frequência (%) | Características Clínicas Notáveis |
|:---:|---|:---:|---|
| A | Atresia isolada, sem fístula (long-gap) | 5-8% | Ausência de ar no trato gastrointestinal na radiografia. |
| B | Atresia com FTE proximal | <1% | Raro; ar ausente no estômago. Risco elevado de aspiração. |
| C | Atresia com FTE distal | 80-85% | Tipo mais comum. Presença de ar no estômago e alças intestinais. |
| D | Atresia com FTE proximal e distal | <1% | Raro; combina os riscos dos tipos B e C. |
| E | FTE sem atresia (Fístula em "H") | 4-5% | Diagnóstico pode ser tardio. Episódios de tosse e cianose durante a alimentação. |
A fisiopatologia envolve a aspiração de saliva pelo coto esofágico proximal para a traqueia e, nos tipos com FTE distal (C e D), o refluxo de conteúdo gástrico para a árvore brônquica, causando pneumonite química e infecções respiratórias.
3. Fatores de Risco e Anomalias Associadas
A etiologia exata é desconhecida, mas associações com prematuridade, gemelaridade e idade materna avançada são descritas. Até 50% dos casos de AE ocorrem em associação com outras malformações congênitas.
A associação VACTERL é a mais conhecida e deve ser ativamente investigada:
V - Anomalias Vertebrais (60-80%)
A - Atresia Anal (55-90%)
C - Defeitos Cardíacos (40-80%), como CIV e CIA
T - Fístula TraqueoEsofágica (50-80%)
R - Anomalias Renais e/ou de artéria Radial (50-80%)
L - Anomalias de Membros (Limbs) (40-50%)
O diagnóstico da associação VACTERL é clínico, estabelecido na presença de, no mínimo, três das anomalias componentes. Outras associações incluem a síndrome de CHARGE e trissomias 18 e 21.
4. Apresentação Clínica
Sinais pré-natais:
Polidrâmnio: Presente em cerca de dois terços dos casos de AE sem fístula distal, devido à incapacidade de deglutição do líquido amniótico pelo feto.
Ausência ou pequena imagem de bolha gástrica na ultrassonografia.
Sinais pós-natais:
Sialorreia excessiva ("espuma pela boca"): Sinal clássico devido ao acúmulo de saliva no coto esofágico proximal.
Engasgos, tosse e cianose: Desencadeados durante as tentativas de alimentação.
Desconforto respiratório: Pode ser multifatorial (aspiração, compressão traqueal, traqueomalácia).
Distensão abdominal: Ocorre nos tipos com FTE distal, devido à passagem de ar da traqueia para o estômago.
5. Diagnóstico
A suspeita clínica é confirmada pela impossibilidade de progressão de uma sonda orogástrica (SOG) de calibre adequado (10-12 Fr) até o estômago. A sonda para a aproximadamente 10-12 cm da arcada dentária.
Confirmação Radiológica:
Radiografia de tórax e abdome (AP e perfil): Realizada com a sonda posicionada no coto esofágico, evidencia a ponta da sonda enrolada no coto proximal. A presença de ar no abdome confirma a existência de uma FTE distal (tipo C), enquanto sua ausência sugere AE isolada (tipo A) ou com fístula proximal (tipo B).
Avaliação de Anomalias Associadas:
Ecocardiograma: Mandatório para excluir cardiopatias congênitas graves que possam impactar o manejo anestésico-cirúrgico.
Ultrassonografia abdominal: Avalia anomalias renais e do trato urinário.
Radiografia de esqueleto: Investiga anomalias vertebrais e de membros.
6. Manejo Inicial e Estabilização Pré-Operatória
O manejo inicial visa estabilizar o recém-nascido e prevenir complicações, principalmente a pneumonia aspirativa, até a correção cirúrgica.
Jejum absoluto: Suspender toda e qualquer alimentação enteral.
Posicionamento: Manter o recém-nascido em decúbito elevado (30-45°) para minimizar o refluxo de conteúdo gástrico para a árvore brônquica.
Aspiração do coto esofágico: Passagem de uma sonda de duplo lúmen (tipo Replogle) no coto esofágico proximal, mantida em aspiração contínua de baixa pressão, para evitar o acúmulo de saliva.
Acesso venoso e hidratação: Garantir acesso venoso periférico para hidratação e nutrição parenteral, com taxa hídrica e calórica ajustada para a idade gestacional e peso.
Suporte respiratório: Oferecer oxigênio conforme a necessidade. Evitar ventilação com pressão positiva (CPAP, VNI) em pacientes com FTE distal, pois pode agravar a distensão gástrica e o risco de perfuração.
Antibioticoterapia: Frequentemente iniciada (ex: Ampicilina e Gentamicina) devido ao alto risco de pneumonia aspirativa.
Vitamina K: Administrar 1 mg IM, se ainda não realizado.
7. Tratamento Cirúrgico
O tratamento definitivo é a correção cirúrgica, que idealmente ocorre entre 24 e 72 horas de vida, após estabilização clínica e rastreio de anomalias graves. Os objetivos são:
1. Ligadura da fístula traqueoesofágica.
2. Anastomose primária término-terminal dos cotos esofágicos.
A abordagem pode ser por toracotomia ou toracoscopia. Em casos de atresia de longa distância (long-gap), onde a anastomose primária não é viável, podem ser necessárias abordagens estagiadas ou técnicas de alongamento esofágico.
8. Complicações
As complicações podem ser precoces ou tardias e exigem vigilância contínua.
Complicações Precoces:
Deiscência (vazamento) da anastomose: A complicação mais temida no pós-operatório imediato.
Estenose da anastomose: Complicação frequente, ocorrendo em até 59% dos pacientes, manifestando-se com disfagia e impactação alimentar.
Fístula recorrente: Recanalização da comunicação entre esôfago e traqueia.
Complicações Tardias:
Refluxo Gastroesofágico (RGE): Extremamente comum (até 80%), devido à dismotilidade esofágica intrínseca e ao encurtamento do segmento intra-abdominal do esôfago.
Dismotilidade esofágica: Presente em quase todos os pacientes, levando a disfagia e impactação alimentar.
Traqueomalácia: Fraqueza da cartilagem traqueal que pode causar tosse "ladrante", estridor e episódios de apneia.
Complicações respiratórias crônicas: Tosse crônica, sibilância recorrente e pneumonias são comuns.
9. Prognóstico e Seguimento Ambulatorial
A sobrevida atual para pacientes com AE sem anomalias cardíacas graves ou anomalias cromossômicas ultrapassa 90%. No entanto, a morbidade a longo prazo é significativa, exigindo um seguimento multidisciplinar.
O acompanhamento deve incluir:
Pediatra: Monitoramento do crescimento, desenvolvimento e saúde geral.
Cirurgião Pediátrico: Acompanhamento das complicações cirúrgicas.
Gastroenterologista Pediátrico: Manejo do RGE, esofagite e disfagia.
Pneumologista Pediátrico: Avaliação e manejo das complicações respiratórias.
Fonoaudiólogo: Terapia para dificuldades de deglutição e aversão alimentar.
10. Referências
1. ASKARPOUR, S.; PEZESHKI, M. Z.; OSTADIAN, N.; GOLCHIN, A. Incidence of malnutrition, esophageal stenosis, and respiratory complications among repaired esophageal atresia children. ABCD. Arquivos Brasileiros de Cirurgia Digestiva, v. 33, n. 1, e1486, 2020.
2. KOVACS, T.; ABRAHAM, S.; KAJTAR, B.; CSERNI, T.; JÓZSA, G. Long-term Follow-up After Esophageal Atresia Repair: Gastrointestinal Morbidity in Children and Adults. Frontiers in Pediatrics, v. 9, 706847, 2021.
3. KRISHNAN, U.; MOUSSA, H.; DALL’OGLIO, L.; GOTTRAND, F.; ROSEN, R.; FAURE, C.; THOMSON, M. ESPGHAN-NASPGHAN Guidelines for the Evaluation and Treatment of Gastrointestinal and Nutritional Complications in Children With Esophageal Atresia-Tracheoesophageal Fistula. Journal of Pediatric Gastroenterology and Nutrition, v. 63, n. 5, p. 550-570, 2016.
4. MANUAL MSD Versão para Profissionais. Atresia do esôfago. [S.l.], 2021.
5. PINHEIRO, P. F. M.; SIMÕES E SILVA, A. C.; PIMENTA, M. C. Atresia de esôfago. In: SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA. Tratado de Pediatria. 5. ed. Barueri: Manole, 2022.
6. SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA. Diretrizes de reanimação do recém-nascido ≥34 semanas em sala de parto. Rio de Janeiro: SBP, 2022.
7. SULKOWSKI, J. P.; COOPER, J. N.; LOPEZ, J. J.; JADCHERLA, S.; Calkins, C. M.; GARRISON, A. P.; et al. Management of Esophageal Atresia with Tracheoesophageal Fistula: A Survey of the American Pediatric Surgical Association. Journal of Pediatric Surgery, v. 56, n. 1, p. 85-91, 2021.
Tratamento
1. Checklist de Suspeita Diagnóstica e Ações Imediatas
Sinais Clínicos de Alerta no Recém-Nascido:
[ ] Sialorreia excessiva, constante, com aspecto de "espuma pela boca".
[ ] Episódios de tosse, engasgo, cianose ou sufocamento, especialmente durante tentativas de alimentação.
[ ] Desconforto respiratório inexplicado.
[ ] Distensão abdominal progressiva (sugere fístula distal).
Ações Imediatas:
[ ] MANTER RN EM JEJUM ABSOLUTO.
[ ] Tentar passagem de sonda orogástrica (SOG) de calibre 10 Fr.
[ ] CONFIRMAR parada da progressão da SOG a aproximadamente 10-12 cm da arcada dentária.
[ ] Manter a sonda posicionada no local da parada.
[ ] SOLICITAR radiografia de tórax e abdome em incidências anteroposterior (AP) e perfil, com a sonda visível.
[ ] ACIONAR imediatamente a equipe de Cirurgia Pediátrica e a UTI Neonatal.
2. Protocolo de Estabilização Pré-Operatória
Medidas Gerais
[ ] Posicionamento: Manter o recém-nascido em decúbito elevado a 30-45 graus.
[ ] Aspiração Contínua: Instalar sonda de duplo lúmen (Replogle) no coto esofágico proximal e conectar a um sistema de aspiração contínua com baixa pressão (-5 a -10 cmH₂O).
[ ] Monitorização: Instalar monitorização cardíaca, respiratória, de oximetria de pulso e de pressão arterial contínua.
[ ] Ambiente Térmico: Manter o RN aquecido em incubadora ou berço aquecido.
[ ] Suporte Respiratório:
- [ ] Oferecer oxigênio inalatório para manter SpO₂ >92%.
- [ ] EVITAR ventilação com pressão positiva não invasiva (CPAP/VNI) se houver suspeita de fístula distal. Se intubação for necessária, posicionar o tubo endotraqueal distal à fístula, se possível.
Prescrição Base (Ajustar conforme peso e idade gestacional)
1. Dieta:
Jejum absoluto.
2. Hidratação e Nutrição Venosa:
Fase 1 (Primeiras 24h): Solução de Glicose 10% com Eletrólitos.
Exemplo para RN a termo (~3kg): SG 10% 250 mL + NaCl 20% 4 mL + KCl 19,1% 2,5 mL. Correr em Bomba de Infusão Contínua (BIC) a 10,4 mL/h (Taxa Hídrica: 80 mL/kg/dia).
Iniciar Nutrição Parenteral Total (NPT) o mais breve possível se a cirurgia for adiada.
3. Antibioticoprofilaxia (Esquema Comum):
Ampicilina 50 mg/kg/dose, IV, a cada 12 horas.
Gentamicina 5 mg/kg/dose, IV, a cada 36-48 horas (ajustar intervalo pela idade gestacional).
4. Profilaxia:
Vitamina K: 1 mg, via intramuscular, dose única (se não realizado na sala de parto).
5. Medicações se Necessário (SOS):
Dipirona 20 mg/kg/dose, IV, a cada 6 horas (se dor ou desconforto).
Observação: Evitar sedação excessiva que possa deprimir a respiração.
3. Checklist de Avaliação de Anomalias Associadas (VACTERL)
[ ] V (Vertebral): Avaliar radiografia de tórax e abdome para hemivértebras, fusões ou outras anomalias.
[ ] A (Anorretal): Realizar inspeção perineal cuidadosa e verificar a perviedade anal com passagem suave de uma sonda de calibre apropriado.
[ ] C (Cardíaca): Solicitar Ecocardiograma com urgência. A avaliação cardiológica é prioritária antes da cirurgia.
[ ] T-E (Traqueo-Esofágica): Diagnóstico em andamento.
[ ] R (Renal): Solicitar Ultrassonografia de rins e vias urinárias.
[ ] L (Membros): Realizar exame físico completo dos membros, com foco nos polegares e no rádio.
4. Sinais de Alerta e Orientações para Seguimento Pós-Alta
Sinais de Alerta para Retorno Imediato ao Pronto-Socorro
Tosse persistente, engasgos ou cianose durante ou após a alimentação.
Dificuldade para respirar: respiração rápida (taquipneia), esforço respiratório (tiragens intercostais) ou chiado no peito.
Vômitos frequentes, especialmente se forem projetados ou com coloração verde/amarela.
Recusa alimentar persistente ou choro excessivo durante as mamadas.
Estagnação ou perda de peso.
Febre (Temperatura axilar ≥37,8°C).
Orientações de Seguimento Ambulatorial
Acompanhamento Multidisciplinar: Reforçar a importância do seguimento regular com Pediatra, Cirurgião Pediátrico, Gastroenterologista, Pneumologista e Fonoaudiólogo.
Manejo do RGE: Orientar sobre medidas antirrefluxo (decúbito elevado após mamadas) e uso correto das medicações prescritas (ex: inibidores de bomba de prótons).
Alimentação: Seguir estritamente as orientações de consistência e volume da dieta. Introduzir novos alimentos apenas com liberação da equipe.
Crescimento: Manter acompanhamento rigoroso das curvas de peso, estatura e perímetro cefálico.
Vacinação: Manter o calendário vacinal rigorosamente em dia, incluindo a vacina contra o Palivizumabe, se houver indicação.
Acesso Interativo
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