Divertículo de Meckel
Resumo
1. Definição e Contexto
O Divertículo de Meckel (DM) é a anomalia congênita mais comum do TGI, resultante da falha de obliteração do ducto onfalomesentérico. É um divertículo verdadeiro, localizado na borda antimesentérica do íleo.
"Regra dos 2" (Mnemônico Essencial):
2% da população.
2 vezes mais comum no sexo masculino.
Localizado a cerca de 2 pés (60 cm) da válvula ileocecal.
Mede cerca de 2 polegadas (5 cm).
Sintomático antes dos 2 anos de idade.
Pode conter 2 tipos de tecido ectópico (gástrico e pancreático).
A maioria é assintomática; complicações são mais frequentes em pediatria.
2. Fisiopatologia Essencial
Cerca de metade dos DM contém mucosa gástrica ectópica (60-65%), que secreta ácido clorídrico, levando à ulceração da mucosa ileal adjacente e sangramento, a complicação mais comum em crianças.
3. Apresentação Clínica (Prioridade Pediátrica)
1. Hemorragia Digestiva Baixa (45-55%): Mais comum em < 5 anos.
Sangramento retal indolor, intermitente.
Pode variar de vermelho vivo a fezes em "geleia de framboesa" ou melena.
Pode causar anemia ou instabilidade hemodinâmica.
2. Obstrução Intestinal (14-42%): Mais comum em crianças mais velhas.
Mecanismos: Intussuscepção (DM como ponto de partida), volvo, hérnia de Littré.
Clínica: Dor abdominal em cólica, vômitos (biliosos), distensão abdominal.
3. Diverticulite (13-31%): Inflamação do divertículo.
Mimetiza apendicite aguda.
Clínica: Dor periumbilical que migra para QID, febre, náuseas, vômitos.
Risco de perfuração e peritonite.
4. Diagnóstico Rápido
Laboratoriais: Hemograma (anemia, leucocitose), tipagem/prova cruzada (sangramento).
Imagem (Exames-Chave):
Cintilografia com Tecnécio-99m (Scan de Meckel): Exame de escolha para sangramento por mucosa gástrica ectópica.
Ultrassonografia/TC de Abdome: Útil para obstrução/diverticulite, excluir outras causas.
Laparoscopia Diagnóstica: Alta suspeita, exames inconclusivos.
Diagnóstico Diferencial (Principais):
Sangramento: Pólipos juvenis, fissura anal, APLV, colites.
Obstrução: Intussuscepção idiopática, volvo, hérnia encarcerada.
Dor Aguda: Apendicite aguda, adenite mesentérica, gastroenterite.
5. Manejo e Tratamento Integrado
5.1. Manejo Inicial e Estabilização (Urgência)
Estabilização Hemodinâmica:
Reposição volêmica: Soro Fisiológico 0,9% 20 mL/kg em bolus, repetir se necessário.
Transfusão de concentrado de hemácias se sangramento significativo.
Suporte Clínico:
Jejum (NPO) absoluto.
Sonda Nasogástrica (SNG): Em caso de obstrução/vômitos, manter aberta em drenagem.
Antibioticoterapia de Largo Espectro: Na suspeita de diverticulite/perfuração ou cirurgia de urgência.
Ceftriaxona: 50-75 mg/kg/dia IV (1x/dia, máx. 2g).
Metronidazol: 30 mg/kg/dia IV (8/8h, máx. 4g).
Administrar 30-60 min pré-incisão.
Analgesia Inicial:
Dipirona: 20-25 mg/kg/dose IV, 6/6h.
Morfina (dor intensa): 0,05-0,1 mg/kg/dose IV, 2-4/4h (cautela em lactentes).
5.2. Tratamento Cirúrgico (Definitivo)
Indicações: TODOS os casos sintomáticos (sangramento, obstrução, diverticulite).
Técnicas:
Diverticulectomia simples: Para divertículos de base estreita, sem inflamação.
Enterectomia segmentar com anastomose: Procedimento de escolha para base larga, inflamação, perfuração ou suspeita de mucosa ectópica ulcerada na base.
Abordagem: Laparotomia ou laparoscopia.
Divertículo Incidental: Em crianças, a ressecção é geralmente recomendada para prevenir futuras complicações, especialmente se houver fatores de risco (idade < 50 anos, sexo masculino, > 2 cm, tecido ectópico palpável).
5.3. Prescrição Pós-Operatória (Pós-RA/Enfermaria)
1. Dieta: NPO até retorno do trânsito intestinal, progredir de líquida para branda e geral.
2. Hidratação Venosa: Manutenção, reduzir conforme aceitação oral.
3. Analgesia (Regime de Horário):
Dipirona: 20-25 mg/kg/dose IV/VO, 6/6h.
Cetoprofeno: 1-2 mg/kg/dose IV, 12/12h (evitar em sangramento/disfunção renal).
Analgesia de Resgate: Tramadol (1-2 mg/kg/dose IV, 6-8/8h) ou Morfina (0,05-0,1 mg/kg/dose IV, 2-4/4h).
4. Antibioticoterapia: Manter esquema pré-operatório por 24-48h (profilaxia) ou 7-10 dias (terapêutico, se peritonite).
5. Cuidados: SNG (se instalada), monitoramento de sinais vitais, débito urinário, ferida operatória, mobilização precoce.
6. Sinais de Alerta para Retorno e Critérios de Alta
Sinais de Alerta (Orientar a Família)
Febre (≥ 37,8°C).
Vômitos persistentes ou biliosos.
Distensão abdominal progressiva ou dor intensa refratária.
Ausência de evacuações/flatos > 24-48h pós-dieta.
Sangramento nas fezes.
Sinais de infecção na ferida: vermelhidão intensa, inchaço, pus.
Critérios de Alta Hospitalar
Afebril por ≥ 24h.
Boa aceitação de dieta oral (mínimo branda).
Trânsito intestinal presente.
Dor controlada com analgésicos VO.
Ausência de complicações.
Família orientada e segura.
Categoria
Cirurgia pediátrica > Malformações anorretais e intestinais > Divertículo de Meckel
Conduta Completa
1. Definição e Contexto
O Divertículo de Meckel (DM) é a anomalia congênita mais comum do trato gastrointestinal, resultante da falha de obliteração do ducto onfalomesentérico (vitelino) durante a vida fetal. Trata-se de um divertículo verdadeiro, contendo todas as camadas da parede intestinal, localizado tipicamente na borda antimesentérica do íleo.
A "regra dos 2" é um mnemônico clássico para descrever suas características:
2% da população geral.
2 vezes mais comum no sexo masculino.
Localizado a cerca de 2 pés (aproximadamente 60 cm) da válvula ileocecal.
Mede cerca de 2 polegadas (5 cm) de comprimento.
Frequentemente sintomático antes dos 2 anos de idade.
Pode conter 2 tipos de tecido ectópico (mais comuns: gástrico e pancreático).
A maioria dos casos é assintomática ao longo da vida, sendo um achado incidental em cirurgias. As complicações ocorrem em uma minoria dos pacientes e são mais frequentes na população pediátrica.
2. Fisiopatologia
Durante o desenvolvimento embrionário, o ducto onfalomesentérico conecta o saco vitelino ao intestino médio, fornecendo nutrição. Este ducto normalmente se oblitera entre a 5ª e a 7ª semana de gestação. A falha nesse processo resulta no DM.
Cerca de metade dos divertículos contém mucosa heterotópica, sendo a mucosa gástrica a mais comum (60-65%), seguida pela pancreática (5%). A secreção de ácido clorídrico pela mucosa gástrica ectópica pode levar à ulceração da mucosa ileal adjacente, que não possui mecanismos de proteção, resultando em sangramento, a complicação mais comum em crianças. Outras complicações, como obstrução e inflamação, decorrem de mecanismos mecânicos ou inflamatórios diretos do divertículo.
3. Apresentação Clínica
As manifestações clínicas variam conforme a complicação presente. Em pediatria, as apresentações mais comuns são:
Hemorragia Digestiva Baixa (45-55%): É a complicação mais frequente em crianças, especialmente em menores de 5 anos. Caracteriza-se por sangramento retal indolor, intermitente, que pode variar de vermelho vivo a fezes em "geleia de framboesa" ou melena. A perda sanguínea pode ser significativa, levando à anemia e, em casos raros, instabilidade hemodinâmica.
Obstrução Intestinal (14-42%): Mais comum em crianças mais velhas e adultos. Os mecanismos incluem intussuscepção (o divertículo atua como ponto de partida), volvo do divertículo ao redor de uma banda fibrosa, ou hérnia de Littré (encarceramento do divertículo em um saco herniário). O quadro clínico é de dor abdominal em cólica, vômitos (podendo ser biliosos) e distensão abdominal.
Diverticulite (13-31%): Inflamação do divertículo, mimetizando um quadro de apendicite aguda. Cursa com dor abdominal periumbilical que migra para o quadrante inferior direito, febre, náuseas e vômitos. A perfuração pode levar à peritonite.
4. Diagnóstico
O diagnóstico do DM sintomático é um desafio, pois os sintomas são inespecíficos.
4.1. Exames Laboratoriais
Hemograma completo: Pode revelar anemia (microcítica e hipocrômica em sangramentos crônicos) ou leucocitose nos casos de diverticulite.
Tipagem sanguínea e prova cruzada: Essencial em pacientes com sangramento significativo.
4.2. Exames de Imagem
Cintilografia com Tecnécio-99m (Scan de Meckel): É o exame de escolha para detectar mucosa gástrica ectópica, a causa mais comum de sangramento. O radiofármaco é captado pelas células secretoras de muco da mucosa gástrica. A sensibilidade é aumentada com o uso de agentes que bloqueiam a secreção ácida (ex: ranitidina, cimetidina) ou que retardam o trânsito intestinal (ex: glucagon).
Ultrassonografia Abdominal: Pode ser útil em casos de diverticulite ou intussuscepção, mas raramente visualiza o divertículo não complicado.
Tomografia Computadorizada (TC) de Abdome: Indicada principalmente na suspeita de obstrução intestinal ou diverticulite, ajudando a identificar complicações e a excluir outras causas de abdome agudo.
Laparoscopia Diagnóstica: Considerada quando há alta suspeita clínica e exames de imagem inconclusivos. Permite a visualização direta e o tratamento no mesmo ato cirúrgico.
4.3. Diagnóstico Diferencial
| Apresentação Clínica | Diagnósticos Diferenciais Principais |
|----------------------|---------------------------------------|
| Sangramento Retal | Pólipos juvenis, fissura anal, alergia à proteína do leite de vaca (APLV), colites infecciosas, duplicação intestinal, doença inflamatória intestinal. |
| Obstrução Intestinal | Aderências pós-operatórias, intussuscepção idiopática, má rotação intestinal com volvo, hérnia encarcerada, doença de Hirschsprung. |
| Dor Abdominal Aguda | Apendicite aguda, adenite mesentérica, gastroenterite, torção de ovário/testículo, infecção do trato urinário. |
5. Manejo e Tratamento
O manejo depende da apresentação clínica.
5.1. Manejo Inicial
Estabilização hemodinâmica: Em pacientes com sangramento ou sinais de choque, a prioridade é a reposição volêmica com cristaloides e, se necessário, transfusão de concentrado de hemácias.
Suporte clínico: Manter o paciente em jejum (NPO), instalar sonda nasogástrica para descompressão em caso de obstrução e iniciar antibioticoterapia de largo espectro na suspeita de diverticulite ou perfuração.
5.2. Tratamento Cirúrgico
O tratamento definitivo para o divertículo de Meckel sintomático é a ressecção cirúrgica.
Indicações: Qualquer complicação (sangramento, obstrução, diverticulite).
Técnicas Cirúrgicas:
Diverticulectomia simples: Ressecção apenas do divertículo, adequada para casos com base estreita e sem inflamação ou induração do íleo adjacente.
Enterectomia segmentar com anastomose: Ressecção de um segmento do íleo contendo o divertículo, seguida de anastomose término-terminal. É o procedimento de escolha quando há uma base larga, inflamação, perfuração, ou induração da parede ileal na base do divertículo para garantir a remoção de toda a mucosa ectópica ulcerada.
Abordagem: Pode ser realizada por via aberta (laparotomia) ou laparoscópica. A laparoscopia oferece vantagens diagnósticas e de recuperação.
5.3. Divertículo de Meckel Incidental
A ressecção de um DM assintomático encontrado incidentalmente durante uma cirurgia é controversa. Em crianças, a tendência é ressecar para prevenir futuras complicações, especialmente se houver características de risco (idade < 50 anos, sexo masculino, divertículo > 2 cm, presença de tecido ectópico palpável).
6. Complicações
As complicações do DM são as próprias indicações de tratamento:
Hemorragia: Pode levar a anemia crônica ou choque hipovolêmico agudo.
Obstrução intestinal: Pode evoluir com isquemia e necrose de alças.
Diverticulite e Perfuração: Podem causar peritonite, abscesso intra-abdominal e sepse.
Neoplasia: Rara, ocorrendo principalmente em adultos.
7. Prognóstico e Seguimento
O prognóstico para pacientes com DM sintomático submetidos à ressecção cirúrgica é excelente. Após a cirurgia, geralmente não há problemas a longo prazo. O seguimento pós-operatório foca na recuperação da função intestinal e na cicatrização da ferida operatória.
8. Referências
1. ARNOLD, J. F.; PELLICANE, J. V. Meckel's diverticulum: a ten-year experience. The American Surgeon, v. 63, n. 4, p. 354-355, 1997.
2. LEVY, A. D.; HOBBS, C. M. Meckel Diverticulum: Radiologic Features with Pathologic Correlation. RadioGraphics, v. 24, n. 2, p. 565-587, 2004.
3. RABINOWITZ, S. S. Pediatric Meckel Diverticulum. Medscape, 2020. Disponível em: emedicine.medscape.com.
4. RUSHFELDT, S. L.; STY, J. R. Meckel's diverticulum. In: StatPearls. Treasure Island (FL): StatPearls Publishing, 2023.
5. SAGUIR, S. V. et al. Divertículo de Meckel: revisão de literatura. Revista Médica de Minas Gerais, v. 24, n. 1, p. 93-97, 2014.
6. SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA. Tratado de Pediatria. 5. ed. Barueri: Manole, 2022.
7. TOWNSEND, C. M. et al. Sabiston Textbook of Surgery. 21. ed. St. Louis: Elsevier, 2021.
Tratamento
1. Orientações ao Prescritor
Este bloco fornece um guia prático para o manejo pré e pós-operatório de crianças com Divertículo de Meckel (DM) sintomático. A condição é de tratamento cirúrgico, portanto, as prescrições focam na estabilização, analgesia e cuidados de suporte. As doses devem ser individualizadas conforme peso e condição clínica do paciente.
2. Checklist de Admissão e Preparo Cirúrgico
[ ] Avaliação inicial: Sinais vitais (FC, FR, PA, SatO2, Temp), nível de consciência, perfusão periférica e avaliação da dor.
[ ] Jejum (NPO): Manter o paciente em jejum absoluto para o procedimento cirúrgico.
[ ] Acesso venoso periférico: Obter acesso calibroso (pelo menos um, idealmente dois em caso de instabilidade).
[ ] Hidratação venosa: Iniciar solução cristaloide (Soro Fisiológico 0,9% ou Ringer Lactato).
- Dose de manutenção: Conforme a regra de Holliday-Segar.
- Expansão volêmica (se choque/hipovolemia): Soro Fisiológico 0,9% 20 mL/kg em bolus, reavaliar. Repetir se necessário.
[ ] Sonda nasogástrica (SNG): Instalar em caso de obstrução intestinal com vômitos ou distensão abdominal importante. Manter aberta em drenagem.
[ ] Coleta de exames: Hemograma completo, coagulograma, eletrólitos, função renal, tipagem sanguínea e prova cruzada.
[ ] Antibioticoprofilaxia (se diverticulite/perfuração ou abordagem de urgência):
- Ceftriaxona: 50-75 mg/kg/dia, IV, 1x/dia (máx. 2g/dia).
- Metronidazol: 30 mg/kg/dia, IV, dividido em 8/8h (máx. 4g/dia).
- Administrar 30-60 minutos antes da incisão cirúrgica.
[ ] Analgesia inicial:
- Dipirona: 20-25 mg/kg/dose, IV, a cada 6 horas, se dor.
- Morfina (se dor intensa e refratária): 0,05-0,1 mg/kg/dose, IV, a cada 2-4 horas. Usar com cautela e monitoramento, especialmente em lactentes.
3. Prescrição Pós-Operatória Imediata (Recuperação Anestésica/UTI)
1. Dieta zero (NPO) até segunda ordem.
2. Sonda nasogástrica (SNG) aberta em drenagem, se instalada.
3. Hidratação venosa de manutenção com solução glicofisiológica e eletrólitos.
4. Analgesia venosa (regime de horário):
- Dipirona 20-25 mg/kg/dose, IV, a cada 6 horas.
- Cetoprofeno 1-2 mg/kg/dose, IV, a cada 12 horas (máx. 100mg/dose). Evitar em caso de sangramento ativo ou disfunção renal.
5. Analgesia de resgate (se dor):
- Tramadol 1-2 mg/kg/dose, IV, a cada 6-8 horas.
- Morfina 0,05-0,1 mg/kg/dose, IV, a cada 2-4 horas.
6. Proteção gástrica (se indicado):
- Ranitidina 2-4 mg/kg/dia, IV, dividido em 12/12h.
7. Antibioticoterapia (se indicada): Manter esquema iniciado no pré-operatório (ex: Ceftriaxona + Metronidazol) por 24-48h (profilático) ou por 7-10 dias (terapêutico, em caso de peritonite).
8. Monitoramento: Sinais vitais contínuos, débito urinário, aspecto da ferida operatória, ruídos hidroaéreos e drenagem pela SNG.
4. Prescrição Pós-Operatória (Enfermaria - Após Estabilização)
1. Dieta: Progressão conforme aceitação e retorno do trânsito intestinal (iniciar com dieta líquida sem resíduos, evoluir para branda e depois geral).
2. Hidratação venosa: Reduzir e suspender conforme aumento da aceitação oral.
3. Analgesia (transição para via oral):
- Dipirona 20-25 mg/kg/dose, VO, a cada 6 horas, se dor.
- Ibuprofeno 10 mg/kg/dose, VO, a cada 6-8 horas, se dor (alternar com Dipirona).
4. Cuidados com a ferida operatória: Manter curativo limpo e seco. Avaliar diariamente sinais de infecção (hiperemia, calor, secreção).
5. Mobilização precoce: Estimular deambulação assim que clinicamente permitido.
5. Sinais de Alerta para Retorno e Critérios de Alta
Sinais de Alerta (Orientar a família)
[ ] Febre (Temperatura axilar ≥ 37,8°C).
[ ] Vômitos persistentes ou que se tornam esverdeados (biliosos).
[ ] Distensão abdominal progressiva ou dor abdominal intensa que não melhora com a medicação prescrita.
[ ] Ausência de evacuações ou flatos por mais de 24-48h após a liberação da dieta.
[ ] Sangramento nas fezes.
[ ] Sinais de infecção na ferida cirúrgica: vermelhidão intensa, inchaço, saída de pus ou abertura dos pontos.
Critérios de Alta Hospitalar
[ ] Afebril por pelo menos 24 horas.
[ ] Boa aceitação da dieta oral (pelo menos dieta branda).
[ ] Trânsito intestinal presente (flatos e/ou evacuações).
[ ] Dor controlada com analgésicos via oral.
[ ] Ausência de complicações cirúrgicas.
[ ] Família orientada e segura para realizar os cuidados em domicílio.
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