Onfalocele

Resumo

1. Definição e Contexto Malformação congênita da parede abdominal: herniação de vísceras (intestino, fígado) recobertas por membrana translúcida (peritônio, geleia de Wharton, âmnio) na base do cordão umbilical. Alta associação (até 70%) com anomalias congênitas: cromossômicas (Trissomias 13, 18, 21), síndromes (Beckwith-Wiedemann), cardíacas. 2. Diagnóstico Pré-natal: Ultrassonografia morfológica (a partir da 20ª semana). Essencial para planejamento do parto em centro terciário. Pós-natal: Clínico, visual. Avaliar integridade do saco e estabilização do RN. Exames Complementares (pós-estabilização): Ecocardiograma: Alta incidência de cardiopatias. Ultrassonografia renal. Cariótipo: Se suspeita de cromossomopatia ou outras anomalias. Diagnóstico Diferencial CRÍTICO: Gastrosquise | Característica | Onfalocele | Gastrosquise | |---|---|---| | Localização | Base do cordão umbilical | Paraumbilical (geralmente à direita) | | Membrana | Presente (saco amnioperitoneal) | Ausente | | Vísceras | Protegidas, normais | Expostas, edemaciadas, inflamadas | | Anomalias Associadas | Frequentes (cardíacas, cromossômicas) | Raras | 3. Manejo Inicial (Sala de Parto e UTI Neonatal) Objetivo: Estabilização, minimizar perdas (calor, fluidos), prevenir infecção. Proteção do Saco: Técnica asséptica rigorosa. Compressas estéreis umedecidas em soro fisiológico 0,9% aquecido (37°C) + filme plástico estéril/bolsa de polivinil. Posicionar RN em decúbito dorsal, saco apoiado. Suporte Geral: Jejum absoluto (NPO). Sonda Orogástrica (SOG) calibrosa em aspiração contínua/intermitente. Incubadora aquecida: Manter temperatura axilar 36,5-37,2°C. Acesso venoso: Duplo periférico ou central (PICC). Monitorização: Cardíaca, respiratória, oximetria, pressão arterial contínua. Sonda vesical de demora: Controle débito urinário (meta: 1-3 mL/kg/hora). Hidratação Venosa: Volume Hídrico Total (VHT) inicial: 100-120 mL/kg/dia. Ajustar conforme perdas e diurese. Solução: Soro Glicosado 10% + Eletrólitos (Sódio 3 mEq/kg/dia, Potássio 2 mEq/kg/dia - após diurese presente). Antibioticoprofilaxia (Amplo Espectro): Ampicilina: RN < 7 dias: 50 mg/kg/dose IV a cada 12 horas. RN > 7 dias: 50 mg/kg/dose IV a cada 8 horas. Gentamicina: 4-5 mg/kg/dose IV a cada 24-48 horas (ajustar por idade gestacional e função renal). Exames Laboratoriais: Hemograma, gasometria, eletrólitos, glicemia, ureia, creatinina, coagulograma, tipagem sanguínea. 4. Tratamento Cirúrgico Fechamento Primário: Onfaloceles pequenas (< 5 cm), sem aumento excessivo da pressão intra-abdominal. Realizado nas primeiras 24-72h. Fechamento Estagiado (Silo): Onfaloceles gigantes ou quando o fechamento primário causaria síndrome compartimental. Redução gradual do conteúdo. Tratamento Conservador ("Paint and Wait"): Onfaloceles gigantes em pacientes com comorbidades graves. Epitelização do saco com agentes tópicos (ex: sulfadiazina de prata), correção cirúrgica tardia. 5. Cuidados Pós-operatórios Monitoramento: Síndrome Compartimental Abdominal: Vigiar aumento da pressão abdominal, oligúria, piora de parâmetros ventilatórios, hipotensão, acidose. Comunicar cirurgia IMEDIATAMENTE se houver suspeita. Suporte ventilatório (frequentemente necessário). Balanço hídrico rigoroso. Avaliação da ferida operatória. Terapêutica: Analgesia: Fentanil em infusão contínua: 1-3 mcg/kg/hora. Dipirona: 20 mg/kg/dose IV a cada 6 horas. Nutrição: Nutrição Parenteral Total (NPT): Essencial até o restabelecimento do trânsito intestinal. Dieta Enteral: Início lento e progressivo (leite materno/fórmula elementar), conforme tolerância. 6. Complicações e Prognóstico Complicações: Síndrome compartimental abdominal, infecção/sepse, disfunção respiratória, íleo paralítico prolongado. Prognóstico: Amplamente determinado pela presença e gravidade das anomalias associadas. Onfalocele isolada: sobrevida > 90%. 7. Sinais de Alerta para Reavaliação Urgente Respiratórios: Aumento da frequência respiratória, gemência, tiragens, cianose, aumento da necessidade de O2. Gastrointestinais: Distensão abdominal progressiva, vômitos (especialmente biliosos), ausência de flatos/mecônio (pós-op > 48-72h), aumento do resíduo gástrico. Hemodinâmicos: Taquicardia ou bradicardia, hipotensão, tempo de enchimento capilar > 3 segundos, pulsos finos, oligúria (< 1 mL/kg/h). Infecciosos: Febre (>37,8°C) ou hipotermia (<36,5°C), letargia, irritabilidade, hiperemia ou secreção em ferida operatória. Gerais: Piora do estado geral, hipoatividade.

Categoria

Cirurgia pediátrica > Parede abdominal > Onfalocele

Conduta Completa

1. Definição e Contexto A onfalocele é uma malformação congênita da parede abdominal, caracterizada pela herniação de vísceras abdominais (como intestinos, fígado e estômago) através de um defeito na base do cordão umbilical. As vísceras herniadas são recobertas por uma fina membrana translúcida composta por peritônio, geleia de Wharton e âmnio. A incidência estimada é de 1 caso para cada 4.000 a 6.000 nascidos vivos. A onfalocele pode ser classificada quanto ao tamanho do defeito: Menor: < 5 cm. Maior ou Gigante: > 5 cm, geralmente com herniação do fígado. Esta condição está frequentemente associada a outras anomalias congênitas (em até 70% dos casos), incluindo anomalias cromossômicas (trissomias 13, 18 e 21), síndromes genéticas (como a Síndrome de Beckwith-Wiedemann) e malformações cardíacas, o que impacta diretamente o prognóstico. 2. Fisiopatologia A onfalocele resulta de uma falha no fechamento da parede abdominal durante o desenvolvimento embrionário. Entre a 6ª e a 10ª semana de gestação, ocorre uma herniação fisiológica do intestino médio para o celoma extraembrionário no cordão umbilical. A falha no retorno dessas alças para a cavidade abdominal resulta na persistência da herniação, originando a onfalocele. O saco que recobre as vísceras as protege do contato direto com o líquido amniótico, diferentemente da gastrosquise. 3. Fatores de Risco Fatores de risco associados à onfalocele incluem: Anomalias cromossômicas: Trissomias 13 (Síndrome de Patau), 18 (Síndrome de Edwards) e 21 (Síndrome de Down). Síndromes genéticas: Síndrome de Beckwith-Wiedemann e Pentalogia de Cantrell. Idade materna avançada. 4. Apresentação Clínica Ao nascimento, o diagnóstico é evidente pela presença de uma massa na base do cordão umbilical, recoberta por uma membrana, contendo órgãos abdominais. O tamanho da onfalocele é variável. O restante do exame físico deve ser minucioso, em busca de dismorfismos e outras malformações que possam sugerir síndromes associadas. 5. Diagnóstico 5.1. Diagnóstico Pré-Natal O diagnóstico é frequentemente realizado durante a gestação por meio da ultrassonografia morfológica, geralmente a partir da 20ª semana. A ultrassonografia permite visualizar a herniação de conteúdo abdominal na base do cordão umbilical. O diagnóstico precoce é fundamental para o planejamento do parto em um centro terciário com Unidade de Terapia Intensiva (UTI) neonatal e equipe de cirurgia pediátrica. 5.2. Diagnóstico Pós-Natal O diagnóstico ao nascimento é clínico e visual. A avaliação inicial deve focar na integridade do saco herniário e na estabilização do recém-nascido. 5.3. Exames Complementares Após a estabilização inicial, são necessários exames para investigar anomalias associadas: Ecocardiograma: Essencial devido à alta incidência de cardiopatias congênitas. Ultrassonografia renal: Para avaliar malformações renais. Cariótipo: Indicado se houver suspeita de cromossomopatias, especialmente na presença de outras anomalias. 5.4. Diagnóstico Diferencial O principal diagnóstico diferencial é a gastrosquise. A tabela abaixo resume as principais diferenças: | Característica | Onfalocele | Gastrosquise | |---|---|---| | Localização do Defeito | Na base do cordão umbilical | Paraumbilical, geralmente à direita | | Membrana Recobridora | Presente (saco amnioperitoneal) | Ausente | | Aparência das Vísceras | Protegidas, normais | Edemaciadas, inflamadas (cobertas por fibrina) | | Conteúdo Herniado | Intestino, fígado, estômago, baço | Geralmente apenas alças intestinais | | Inserção do Cordão Umbilical| No ápice do saco herniário | Normal, ao lado do defeito | | Anomalias Associadas | Frequentes (cardíacas, cromossômicas) | Raras (geralmente atresia intestinal) | 6. Manejo e Tratamento O manejo do recém-nascido com onfalocele exige uma abordagem multidisciplinar imediata. 6.1. Manejo na Sala de Parto e Pré-operatório O objetivo é estabilizar o paciente, minimizar perdas de calor e fluidos e prevenir infecção. Manuseio estéril: Recepção do recém-nascido com técnica asséptica. Proteção do saco: Envolver a onfalocele com compressas estéreis umedecidas em soro fisiológico morno e, em seguida, cobrir com um envoltório plástico estéril (saco de polivinil) para evitar hipotermia e contaminação. Controle térmico: Manter o recém-nascido em berço aquecido ou incubadora. Descompressão gástrica: Passagem de sonda orogástrica (SOG) para evitar distensão de alças intestinais. Acesso venoso: Obter acesso venoso periférico para hidratação e antibioticoterapia. A reposição volêmica inicial pode ser superior à basal (ex: 1,5 a 2 vezes maior). Antibioticoprofilaxia: Iniciar antibioticoterapia de amplo espectro (ex: Ampicilina e Gentamicina). Exames laboratoriais: Coletar exames de rotina (hemograma, eletrólitos, glicemia, gasometria). 6.2. Tratamento Cirúrgico O tratamento definitivo é cirúrgico e a estratégia depende do tamanho do defeito, da condição clínica do paciente e da presença de comorbidades. Fechamento Primário: Indicado para onfaloceles pequenas (< 5 cm) e quando é possível reduzir o conteúdo para a cavidade abdominal sem causar aumento excessivo da pressão intra-abdominal. A cirurgia é realizada nas primeiras 24-72 horas de vida. Fechamento Estagiado: Utilizado para onfaloceles gigantes ou quando o fechamento primário resultaria em síndrome compartimental. A técnica mais comum envolve a colocação de um silo de silástico sobre as vísceras, que é fixado à fáscia muscular. O conteúdo é reduzido gradualmente para a cavidade abdominal ao longo de dias ou semanas, seguido pelo fechamento definitivo da parede. Tratamento Conservador ("Paint and Wait"): Opção para onfaloceles gigantes em pacientes com comorbidades graves que impedem a cirurgia. Consiste na aplicação de agentes tópicos (como sulfadiazina de prata) para promover a epitelização do saco, criando uma grande hérnia ventral que será corrigida cirurgicamente em um segundo momento, meses ou anos depois. 6.3. Cuidados Pós-operatórios Suporte ventilatório: Frequentemente necessário, especialmente após o fechamento de grandes defeitos, devido ao aumento da pressão intra-abdominal. Monitoramento da pressão intra-abdominal: Vigiar sinais de síndrome compartimental (oligúria, hipoxemia, acidose, instabilidade hemodinâmica). Nutrição parenteral total (NPT): Essencial até que o trânsito intestinal seja restabelecido. Introdução de dieta enteral: Deve ser lenta e progressiva, conforme a tolerância do paciente. Manejo da dor: Analgesia adequada é fundamental. 7. Complicações As complicações podem ser precoces ou tardias: Síndrome compartimental abdominal: Emergência cirúrgica caracterizada pelo aumento da pressão intra-abdominal, levando à compressão de órgãos e vasos. Infecção/Sepse: Risco elevado devido à exposição visceral e uso de dispositivos invasivos. Disfunção respiratória: Pela elevação do diafragma. Íleo paralítico prolongado. Refluxo gastroesofágico. Hérnia incisional: Complicação tardia comum. Obstrução intestinal por aderências. 8. Prognóstico e Seguimento O prognóstico da onfalocele é amplamente determinado pela presença e gravidade das anomalias associadas, principalmente as cardíacas e cromossômicas. Em casos de onfalocele isolada, a taxa de sobrevida é superior a 90%. O desenvolvimento a longo prazo de crianças com onfalocele isolada é geralmente bom. O seguimento ambulatorial com a equipe de cirurgia pediátrica é mandatório para monitorar o desenvolvimento, o estado nutricional e o surgimento de complicações tardias. 9. Prevenção Não há medidas preventivas específicas para a onfalocele. O aconselhamento genético pode ser indicado para famílias com histórico ou diagnóstico de síndromes associadas. 10. Referências 1. ALVES, F. O.; NAUJORKS, C. C.; SCHNEIDER, M. V. M. Manejo da onfalocele e da gastrosquise no recém-nascido. Revista do Hospital de Clínicas de Porto Alegre e Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, v. 35, n. 1, p. 70-77, 2015. 2. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas em Neonatologia: Defeitos da Parede Abdominal - Gastrosquise e Onfalocele. Brasília: Ministério da Saúde, 2021. 3. FLAUSINO, F. Compreendendo a onfalocele: causas, diagnóstico e tratamentos. Florianópolis: [s.n.], 2024. 4. MARGOTTO, P. R. Onfalocele. Brasília: Hospital de Base do Distrito Federal, [s.d.]. 5. MSD MANUALS. Onfalocele. Kenilworth: MSD, 2023. 6. PERÚ. Ministerio de Salud. Instituto Nacional Materno Perinatal. Guía de Práctica Clínica para el Manejo de Onfalocele. Lima: INMP, 2022. 7. SANARMED. Onfalocele e gastrosquise, o que é e como se diferenciam. Salvador: Sanar, 2021. 8. SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA. Tratado de Pediatria. 5. ed. Barueri: Manole, 2022.

Tratamento

1. Orientações ao Prescritor Este guia prático destina-se ao manejo inicial e pós-operatório de recém-nascidos com onfalocele. As doses e condutas devem ser ajustadas conforme o peso, a idade gestacional e a condição clínica individual do paciente. A avaliação da equipe de cirurgia pediátrica é mandatório e soberana. 2. Checklist de Admissão e Estabilização na UTI Neonatal 2.1. Cuidados Imediatos com a Onfalocele [ ] Manter técnica asséptica rigorosa em toda manipulação. [ ] Envolver o saco da onfalocele com compressas estéreis umedecidas em soro fisiológico 0,9% aquecido (37°C). [ ] Cobrir as compressas com filme plástico estéril ou bolsa de polivinil ("bowel bag") para evitar perdas hídricas e térmicas. [ ] Posicionar o recém-nascido em decúbito dorsal, com o saco apoiado para evitar torção do pedículo vascular. 2.2. Medidas Gerais de Suporte [ ] Jejum absoluto (NPO). [ ] Instalar sonda orogástrica (SOG) calibrosa em aspiração contínua ou intermitente para descompressão gástrica. [ ] Manter em incubadora aquecida para controle rigoroso da temperatura (axilar entre 36,5°C e 37,2°C). [ ] Obter acesso venoso periférico duplo ou iniciar trâmites para acesso venoso central (PICC). [ ] Iniciar monitorização cardíaca, respiratória, de oximetria de pulso e pressão arterial contínua. [ ] Instalar sonda vesical de demora para controle rigoroso do débito urinário (meta: 1-3 mL/kg/hora). 3. Prescrição Inicial (Pré-operatória) 3.1. Hidratação Venosa Plano Hídrico: Iniciar com Volume Hídrico Total (VHT) de 100-120 mL/kg/dia. Ajustar conforme diurese, perdas insensíveis e estado hemodinâmico. Solução: Soro Glicosado 10% + Eletrólitos (Sódio 3 mEq/kg/dia, Potássio 2 mEq/kg/dia - após diurese presente). 3.2. Antibioticoterapia Profilática Ampicilina: RN < 7 dias: 50 mg/kg/dose IV a cada 12 horas. RN > 7 dias: 50 mg/kg/dose IV a cada 8 horas. Gentamicina: Dose: 4-5 mg/kg/dose IV a cada 24-48 horas (ajustar intervalo conforme idade gestacional e função renal). 3.3. Exames Laboratoriais Solicitar: Hemograma completo, gasometria venosa, eletrólitos (Na, K, Ca), glicemia, ureia, creatinina, coagulograma, tipagem sanguínea e fator Rh. 4. Cuidados Pós-operatórios 4.1. Monitoramento Clínico Síndrome Compartimental: Vigiar atentamente aumento da pressão abdominal, oligúria, piora de parâmetros ventilatórios, hipotensão e acidose metabólica. Comunicar cirurgia imediatamente se houver suspeita. Suporte Ventilatório: Manter ventilação mecânica com parâmetros protetores, visando analgesia e sedação adequadas para minimizar a pressão intra-abdominal. Balanço Hídrico: Rigoroso, a cada 6-12 horas. Avaliação da Ferida Operatória: Verificar sinais de infecção, deiscência ou hematoma. 4.2. Terapêutica Pós-operatória Analgesia: Fentanil em infusão contínua: 1-3 mcg/kg/hora. Dipirona: 20 mg/kg/dose IV a cada 6 horas (se não houver contraindicação). Nutrição: Manter Nutrição Parenteral Total (NPT) até o restabelecimento do trânsito intestinal (presença de ruídos hidroaéreos, ausência de distensão, resíduo gástrico mínimo). Início da Dieta Enteral: Iniciar com leite materno ou fórmula elementar em pequenos volumes (ex: 10 mL/kg/dia) e progredir lentamente conforme tolerância. 5. Sinais de Alerta para Retorno ou Reavaliação Urgente Respiratórios: Aumento da frequência respiratória, gemência, tiragens intercostais, cianose, necessidade de aumento do suporte de oxigênio. Gastrointestinais: Distensão abdominal progressiva, vômitos (especialmente biliosos), ausência de eliminação de flatos ou mecônio após 48-72h de pós-operatório, aumento do resíduo gástrico. Hemodinâmicos: Taquicardia ou bradicardia, hipotensão, tempo de enchimento capilar > 3 segundos, pulsos finos, oligúria (< 1 mL/kg/h). Infecciosos: Febre (>37,8°C) ou hipotermia (<36,5°C), instabilidade térmica, letargia, irritabilidade, hiperemia ou secreção em ferida operatória. Gerais: Piora do estado geral, icterícia, hipoatividade.

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