Malformações Ureterais Congênitas

Resumo

1. Principais Malformações e Achados Essenciais Estenose de Junção Ureteropélvica (JUP): Obstrução pelve-ureter. USG: Hidronefrose sem dilatação ureteral. Diagnóstico: Cintilografia renal com DTPA (padrão obstrutivo). Refluxo Vesicoureteral (RVU): Fluxo retrógrado bexiga-rim. Principal fator de risco para pielonefrite. Diagnóstico: Uretrocistografia Miccional (UCM) – padrão-ouro. Megaureter Congênito: Ureter dilatado (>7-10 mm). Pode ser obstrutivo, refluxivo ou não obstrutivo/não refluxivo (mais comum, resolve espontaneamente). USG: Hidroureteronefrose. UCM: Diferencia formas. Duplicação Ureteral: Dois ureteres/rim. Clínica: Polo superior: obstrutivo (associado a ureterocele). Polo inferior: refluxivo. Ureterocele: Dilatação cística intravesical do ureter. Pode causar obstrução e ITU. Tratamento: Punção endoscópica inicial. Ureter Ectópico: Inserção anômala do ureter. Clínica: Meninas: incontinência urinária contínua. --- 2. Apresentação Clínica Pré-natal: Hidronefrose (USG). RN/Lactentes: Massa abdominal, ITU febril, sepse urinária, vômitos, falha de crescimento. Crianças Maiores: ITU de repetição, dor abdominal/flanco, hematúria, hipertensão. --- 3. Diagnóstico por Imagem Ultrassonografia (USG) Rins e Vias Urinárias: Exame inicial e de seguimento. Avalia dilatação, parênquima. Uretrocistografia Miccional (UCM): Padrão-ouro para RVU. Essencial em ITU febril em lactentes e hidroureteronefrose. Cintilografia Renal com DTPA (Renograma Diurético): Diferencia hidronefrose obstrutiva de não obstrutiva (ex: JUP). Cintilografia Renal com DMSA: Avalia função renal diferencial e cicatrizes renais (sequelas de pielonefrite). --- 4. Manejo e Tratamento A. Manejo Conservador/Expectante Indicações: Maioria das hidronefroses pré-natais, megaureter não obstrutivo, RVU de baixo grau. Conduta: Seguimento com USG seriada. Muitos casos resolvem espontaneamente. B. Profilaxia Antibiótica Contínua (PAC) Indicações (individualizadas): RVU de alto grau (III-V). Hidronefrose obstrutiva significativa (até correção). ITU febris recorrentes. Dose: 1/4 a 1/3 da dose terapêutica, 1x/dia à noite. Fármacos Comuns: Cefalexina: 10-15 mg/kg/dia. Boa para lactentes jovens (<2-3 meses). Amoxicilina: 10-15 mg/kg/dia. Alternativa para lactentes jovens. Sulfametoxazol + Trimetoprima (SMX-TMP): 2 mg/kg/dia (baseado na Trimetoprima). Contraindicado < 2 meses. Escolha para >2-3 meses. Nitrofurantoína: 1-2 mg/kg/dia. Não indicada < 1 mês. Excelente para cistites. Exemplo de Prescrição (Lactente 8kg, RVU grau IV): Cefalexina suspensão 250mg/5mL Dose: 12 mg/kg/dia = 96 mg/dia (aprox. 100 mg) Administrar 2,0 mL, VO, 1x/dia, à noite. C. Tratamento Cirúrgico Indicações Gerais: ITU febril de repetição (apesar da PAC). Piora da dilatação ou redução da função renal (<40% diferencial). Sintomas (dor, hematúria). Principais Procedimentos: Pieloplastia (JUP), Reimplante Ureteral (RVU, megaureter obstrutivo), Punção Endoscópica (ureterocele), Heminefrectomia (polo não funcionante). D. Manejo da ITU Febril Aguda (Suspeita de Pielonefrite) Hospitalização (Critérios): Idade < 2-3 meses. Sinais de toxemia, sepse, desidratação. Vômitos que impedem terapia oral. Falha na terapia ambulatorial. Tratamento Ambulatorial (>3 meses, bom estado geral): Cefalexina: 50-100 mg/kg/dia, 6/6h ou 8/8h, por 7-14 dias. Amoxicilina + Clavulanato: 50 mg/kg/dia (amoxicilina), 8/8h, por 7-14 dias. Reavaliação clínica em 24-48h é obrigatória. --- 5. Complicações ITU febril e Pielonefrite (mais comum). Cicatrizes Renais (perda de função). Hipertensão Arterial. Doença Renal Crônica (DRC). --- 6. Sinais de Alerta para Retorno Imediato à Emergência Febre ≥ 38,5°C não responsiva a antitérmicos. Irritabilidade intensa/inconsolável ou letargia/prostração. Recusa alimentar completa ou vômitos persistentes. Redução significativa do volume urinário (fraldas secas > 6-8h). Dor abdominal ou lombar intensa. Urina com sangue visível ou odor muito forte. --- 7. Critérios de Encaminhamento ao Especialista (Nefrologia/Urologia Pediátrica) Urgência: Hidronefrose grave (grau 3-4) ou bilateral em recém-nascido. Suspeita de Válvula de Uretra Posterior (menino com jato fraco, bexiga palpável). ITU febril em recém-nascido. Ambulatorial: Qualquer grau de hidronefrose pós-natal. Diagnóstico de Refluxo Vesicoureteral (RVU). Primeiro episódio de ITU febril em qualquer idade. * ITUs de repetição (≥2 pielonefrites ou ≥3 cistites).

Categoria

Cirurgia pediátrica > Urologia Cirúrgica > Malformações Ureterais Congênitas

Conduta Completa

1. Definição e Contexto As malformações ureterais congênitas compreendem um espectro de anomalias estruturais do ureter, tubo que transporta a urina dos rins para a bexiga. Essas alterações podem ser obstrutivas, não obstrutivas ou levar ao refluxo de urina. O diagnóstico frequentemente ocorre durante a ultrassonografia pré-natal de rotina, que detecta hidronefrose (dilatação do sistema coletor renal) em 1 a 2% das gestações. A detecção precoce é fundamental, pois, embora muitas dilatações sejam transitórias e se resolvam espontaneamente, outras podem indicar anomalias significativas que, se não manejadas, levam a infecções do trato urinário (ITU) de repetição, dano ao parênquima renal e doença renal crônica na população pediátrica. 2. Fisiopatologia O desenvolvimento anômalo da junção ureterovesical ou ureteropélvica durante a embriogênese é a principal causa das malformações. Falhas na canalização, maturação muscular ou posição de inserção do ureter podem resultar em obstrução ao fluxo urinário ou incompetência do mecanismo valvular anti-refluxo. A obstrução leva ao aumento da pressão a montante, causando dilatação (hidroureteronefrose) e, cronicamente, pode comprometer a função renal. 3. Classificação das Principais Malformações | Malformação | Descrição | Achados Clínicos e Diagnósticos Comuns | |---|---|---| | Estenose de Junção Ureteropélvica (JUP) | Obstrução parcial ou total do fluxo urinário da pelve renal para o ureter. É a causa mais comum de hidronefrose pré-natal significativa. | Hidronefrose sem dilatação ureteral visível na USG. Cintilografia renal com DTPA confirma o padrão obstrutivo. | | Refluxo Vesicoureteral (RVU) | Fluxo retrógrado de urina da bexiga para o ureter e rins. Resulta de uma incompetência da junção ureterovesical. | Principal fator de risco para pielonefrite. Diagnóstico é feito pela Uretrocistografia Miccional (UCM). | | Megaureter Congênito | Dilatação do ureter (>7-10 mm de diâmetro). Pode ser obstrutivo, refluxivo, ou não obstrutivo e não refluxivo (mais comum). | Hidroureteronefrose na USG. UCM diferencia formas refluxivas das não refluxivas. A maioria dos casos não obstrutivos resolve espontaneamente. | | Duplicação Ureteral | Presença de dois ureteres drenando um único rim (parcial ou completa). É a anomalia congênita mais comum do trato urinário superior. | Frequentemente assintomática. Na duplicação completa, o ureter do polo superior tende a ser obstrutivo (associado a ureterocele), e o do polo inferior, refluxivo. | | Ureterocele | Dilatação cística da porção terminal intravesical do ureter. Pode ser ortotópica (posição normal) ou ectópica (posição anômala). | Frequentemente associada à duplicação ureteral. Pode causar obstrução e ITU. O tratamento endoscópico inicial é uma opção. | | Ureter Ectópico | O ureter não se insere no trígono vesical, podendo desembocar na uretra, vagina ou sistema genital. | Em meninas, pode causar incontinência urinária contínua. Em meninos, pode estar associado a epididimite. | 4. Apresentação Clínica A apresentação clínica varia conforme a idade e a gravidade da malformação: Período Pré-natal: O achado mais comum é a hidronefrose, identificada em ultrassonografia de rotina. Recém-nascidos e Lactentes: Podem apresentar massa abdominal palpável, ITU febril, sepse de foco urinário, vômitos ou falha de crescimento. Crianças Maiores e Adolescentes: Os sintomas incluem ITU de repetição, dor abdominal ou em flanco, hematúria, hipertensão arterial ou sintomas relacionados a disfunções miccionais. 5. Diagnóstico A investigação é primariamente por imagem, guiada pela suspeita clínica e achados iniciais. Anamnese e Exame Físico: Investigar história de ITU, padrão miccional, jato urinário fraco (em meninos, suspeitar de válvula de uretra posterior), incontinência e palpação de massas abdominais (rins ou bexiga). Ultrassonografia (USG) de Rins e Vias Urinárias: É o exame inicial e de seguimento padrão. Avalia o grau de dilatação do sistema coletor, espessura do parênquima renal e características da bexiga. Uretrocistografia Miccional (UCM): Padrão-ouro para o diagnóstico e graduação do Refluxo Vesicoureteral (RVU). Essencial na investigação de ITU febril em lactentes e em casos de hidroureteronefrose. Cintilografia Renal com DMSA: Avalia a função renal diferencial e a presença de cicatrizes renais, sequelas de pielonefrites. Não é um exame de rotina, sendo indicado em casos de RVU de alto grau ou ITU de repetição. Cintilografia Renal com DTPA (Renograma Diurético): Utilizada para diferenciar hidronefrose obstrutiva de não obstrutiva, especialmente na suspeita de estenose de JUP. Urorressonância Magnética: Reservada para casos de anatomia complexa, como sistemas duplicados ou quando outros exames são inconclusivos. 6. Manejo e Tratamento O manejo varia drasticamente dependendo da anomalia, da presença de sintomas e do risco de dano renal. Manejo Conservador/Expectante: É a abordagem inicial para a maioria dos casos de hidronefrose pré-natal e megaureter não obstrutivo. Inclui seguimento com USG seriada para monitorar a dilatação e o crescimento renal. Muitos casos, especialmente de RVU de baixo grau e megaureter, resolvem-se espontaneamente com o crescimento da criança. Profilaxia Antibiótica Contínua (PAC): Indicada para reduzir o risco de ITU de repetição em pacientes com RVU de alto grau (III-V), hidronefrose obstrutiva significativa ou ITU febris recorrentes. A decisão de usar PAC deve ser individualizada, considerando o risco de resistência bacteriana. Tratamento Cirúrgico: As indicações para cirurgia são claras e visam preservar a função renal e prevenir complicações. Indicações Gerais: ITU febril de repetição apesar da profilaxia. Piora da dilatação ou redução da função renal (<40% da função diferencial) em exames seriados. Presença de sintomas como dor ou hematúria. Principais Procedimentos: Pieloplastia: Correção da estenose de JUP. Reimplante Ureteral: Correção do RVU ou do megaureter obstrutivo. Punção Endoscópica: Tratamento inicial para ureterocele obstrutiva. Heminefrectomia: Em casos de duplicação com polo renal não funcionante. 7. Complicações Infecção do Trato Urinário (ITU) febril e Pielonefrite: A complicação mais comum, podendo levar a sepse, especialmente em lactentes. Cicatrizes Renais: Consequência de pielonefrites, podem levar à perda de função renal a longo prazo. Hipertensão Arterial: Pode se desenvolver como resultado de dano renal crônico. Doença Renal Crônica (DRC): Em casos graves, bilaterais ou com diagnóstico tardio, pode haver progressão para DRC. 8. Prognóstico e Seguimento O prognóstico para a maioria das crianças com malformações ureterais diagnosticadas precocemente é excelente. O seguimento é fundamental e geralmente envolve: USG de rins e vias urinárias a cada 3-6 meses no primeiro ano, com intervalos maiores posteriormente, para monitorar a resolução ou estabilidade da dilatação. Acompanhamento clínico para vigilância de sintomas de ITU e aferição da pressão arterial. Repetição de exames funcionais (cintilografia, UCM) conforme a evolução clínica e indicação do especialista. 9. Prevenção A prevenção primária não é possível, pois são anomalias congênitas. A prevenção secundária foca em evitar o dano renal, através do diagnóstico precoce (rastreio pré-natal), manejo adequado da ITU e profilaxia antibiótica em casos selecionados. 10. Referências 1. AMERICAN UROLOGICAL ASSOCIATION. Vesicoureteral Reflux Guideline. Linthicum, MD: AUA, 2017. 2. BRASIL. Ministério da Saúde. Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas. Infecção do Trato Urinário em Pediatria. Brasília: MS. 3. ELDER, J. S. Antenatal hydronephrosis: fetal and neonatal management. Pediatric Clinics of North America, v. 44, n. 5, p. 1299-1321, 1997. 4. PETERS, C. A. et al. The new American Academy of Pediatrics guidelines for managing febrile urinary tract infections. The Journal of urology, v. 186, n. 4 Suppl, p. 1624-1629, 2011. 5. RIVAS, S. et al. Postnatal management of antenatal hydronephrosis: a challenge for the pediatrician. Anales de Pediatría, v. 89, n. 6, p. 396-404, 2018. 6. SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA (SBP). Tratado de Pediatria. 5. ed. Barueri: Manole, 2022. 7. TEKGÜL, S. et al. EAU guidelines on vesicoureteral reflux in children. European urology, v. 62, n. 3, p. 534-542, 2012. 8. UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS (UFMG). Faculdade de Medicina. Infecção do Trato Urinário na Criança. Belo Horizonte: UFMG, 2015.

Tratamento

1. Orientações ao Prescritor Este guia prático destina-se ao manejo ambulatorial de crianças com malformações ureterais, focando na profilaxia de Infecção do Trato Urinário (ITU) e no reconhecimento de sinais de alerta. A decisão pela profilaxia deve ser individualizada, em conjunto com o nefrologista ou urologista pediátrico, pesando os benefícios de prevenção de ITU febril contra o risco de resistência antimicrobiana. A profilaxia está geralmente indicada em: Refluxo Vesicoureteral (RVU) de alto grau (III, IV, V). Lactentes com hidronefrose obstrutiva significativa até a correção cirúrgica. Pacientes com ITU febril de repetição, mesmo com RVU de baixo grau. 2. Esquemas de Profilaxia Antibiótica Contínua (PAC) A dose profilática corresponde a 1/4 a 1/3 da dose terapêutica, administrada em dose única noturna para maximizar a concentração urinária durante o período de maior estase. | Fármaco | Apresentação Comum | Dose Profilática (Administrar 1x/dia, à noite) | Observações | |---|---|---|---| | Cefalexina | Suspensão 250 mg/5 mL | 10-15 mg/kg/dia | Boa opção para lactentes jovens (< 2-3 meses) pela segurança e palatabilidade. | | Amoxicilina | Suspensão 250 mg/5 mL | 10-15 mg/kg/dia | Alternativa para lactentes jovens, embora a resistência da E. coli possa ser maior. | | Sulfametoxazol + Trimetoprima (SMX-TMP) | Suspensão 200+40 mg/5 mL | 2 mg/kg/dia (baseado na Trimetoprima) | Contraindicado em menores de 2 meses. Fármaco de escolha para maiores de 2-3 meses devido à eficácia e baixo custo. | | Nitrofurantoína | Suspensão 25 mg/5 mL | 1-2 mg/kg/dia | Não indicada para menores de 1 mês. Excelente para profilaxia de cistites, mas tem menor penetração no parênquima renal. | --- Exemplo de Prescrição (Lactente de 8 kg com RVU grau IV): Uso Contínuo Cefalexina suspensão 250mg/5mL Dose: 12 mg/kg/dia = 96 mg/dia (aproximadamente 100 mg) Administrar 2,0 mL, por via oral, uma vez ao dia, à noite. Dispensar quantidade para 30 dias. --- 3. Manejo da ITU Febril Aguda (Suspeita de Pielonefrite) Crianças com malformação ureteral e febre (>38°C) sem foco aparente devem ser tratadas como pielonefrite até prova em contrário. A hospitalização é frequentemente necessária, especialmente em lactentes. Critérios de Hospitalização: Idade < 2-3 meses. Sinais de toxemia, sepse ou desidratação. Vômitos que impeçam a terapia oral. Falha na terapia ambulatorial. Incerteza diagnóstica ou baixa adesão familiar ao tratamento. Tratamento Ambulatorial (Crianças > 3 meses, bom estado geral): Cefalexina: 50-100 mg/kg/dia, dividida em 6/6h ou 8/8h, por 7 a 14 dias. Amoxicilina + Clavulanato: 50 mg/kg/dia (baseado na amoxicilina), dividida em 8/8h, por 7 a 14 dias. Reavaliação clínica em 24-48 horas é obrigatória. 4. Sinais de Alerta para Retorno Imediato à Emergência Oriente os pais a procurar atendimento médico imediato se a criança apresentar: [ ] Febre ≥ 38,5°C que não cede com antitérmicos. [ ] Irritabilidade intensa e inconsolável ou letargia/prostração excessiva. [ ] Recusa alimentar completa ou vômitos persistentes que impeçam a hidratação e medicação. [ ] Redução significativa do volume urinário (fraldas secas por mais de 6-8 horas). [ ] Dor abdominal ou lombar intensa. [ ] Urina com sangue visível ou com odor muito forte. 5. Critérios de Encaminhamento ao Especialista (Nefrologia/Urologia Pediátrica) O encaminhamento é mandatório em todos os casos confirmados ou com alta suspeita de malformação ureteral. Urgência: Hidronefrose grave (grau 3-4) ou bilateral no recém-nascido. Suspeita de válvula de uretra posterior (menino com jato urinário fraco, bexiga palpável). ITU febril em recém-nascido. Ambulatorial: Qualquer grau de hidronefrose detectado no pós-natal. Diagnóstico de Refluxo Vesicoureteral (RVU). Primeiro episódio de ITU febril em qualquer idade para investigação. * ITUs de repetição (≥2 episódios de pielonefrite ou ≥3 de cistite).

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