Celulite Periorbitária

Resumo

RESUMO RÁPIDO: CELULITE PERIORBITÁRIA PEDIÁTRICA 1. DEFINIÇÃO E CONTEXTO Infecção da pálpebra e tecidos moles anteriores ao septo orbitário. Predominantemente pediátrica. CRUCIAL: Diferenciar da Celulite Orbitária (pós-septal), que é uma emergência oftalmológica com risco de perda visual e complicações graves. 2. ETIOLOGIA E FATORES DE RISCO Agentes Comuns: Staphylococcus aureus, Streptococcus pyogenes, Streptococcus pneumoniae. Mecanismos: Extensão de infecção adjacente (rinossinusite, dacriocistite), trauma local (picadas, abrasões), disseminação hematogênica (menos comum). Fatores de Risco: Idade < 10 anos, IVAS/rinossinusite recente, trauma facial, conjuntivite, dacriocistite. 3. APRESENTAÇÃO CLÍNICA E SINAIS DE ALARME Celulite Periorbitária (Pré-septal): Edema e eritema palpebral unilateral. Dor à palpação da pálpebra, calor local. Febre pode estar presente. IMPORTANTE: Globo ocular normal (sem proptose, motilidade ocular normal e indolor, acuidade visual normal). SINAIS DE ALARME (SUGEREM CELULITE ORBITÁRIA - PÓS-SEPTAL): Proptose (olho deslocado para frente). Dor à movimentação ocular. Oftalmoplegia (limitação da motilidade ocular). Redução da acuidade visual ou alteração na visão de cores. Diplopia (visão dupla). Defeito pupilar aferente relativo. 4. DIAGNÓSTICO Primariamente Clínico: Anamnese e exame físico detalhado, focando na exclusão de celulite orbitária. Exames de Imagem (TC de órbitas e seios paranasais com contraste): Indicações CRÍTICAS: Qualquer sinal de alarme para celulite orbitária. Edema palpebral tão intenso que impede avaliação do globo ocular. Ausência de melhora clínica após 24-48h de ATB. Crianças muito jovens (< 1 ano) ou imunocomprometidas. Suspeita de abscesso. Hemoculturas: Raramente positivas, reservar para toxemia, lactentes jovens ou imunocomprometidos. 5. DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL CHAVE | Característica | Celulite Periorbitária (Pré-septal) | Celulite Orbitária (Pós-septal) | | :--- | :--- | :--- | | Proptose | Ausente | Presente | | Motilidade Ocular | Normal e indolor | Limitada e dolorosa | | Acuidade Visual | Normal | Pode estar reduzida | | Conduta | Ambulatorial (casos leves) ou hospitalar | Sempre hospitalar (emergência) | 6. MANEJO E TRATAMENTO 6.1. CRITÉRIOS DE HOSPITALIZAÇÃO (Internar se presente qualquer um): Idade < 1 ano. Sinais de toxemia ou sepse. Qualquer suspeita clínica de celulite orbitária (proptose, dor/limitação ocular, baixa visão). Incapacidade de tolerar medicação oral (vômitos persistentes). Falha no tratamento ambulatorial após 24-48h. Imunocomprometimento. 6.2. TRATAMENTO AMBULATORIAL (Crianças > 1 ano, leves, sem sinais de alarme) Primeira Linha: Amoxicilina-clavulanato: 50-90 mg/kg/dia (base amoxicilina), VO, 8/8h. Duração: 7-10 dias. Alternativa (Alergia não-grave a penicilinas): Cefuroxima: 30 mg/kg/dia, VO, 12/12h. Duração: 7-10 dias. Alternativa (Suspeita de MRSA ou alergia grave): Clindamicina: 30-40 mg/kg/dia, VO, 6/6h ou 8/8h. Duração: 7-10 dias. Reavaliação OBRIGATÓRIA: Em 24-48 horas. 6.3. TRATAMENTO HOSPITALAR (EV) Primeira Linha (sem suspeita de MRSA): Ceftriaxona: 80-100 mg/kg/dia, EV, 1x/dia (ou 12/12h em graves). OU Ampicilina-sulbactam: 150-200 mg/kg/dia, EV, 6/6h. Cobertura para MRSA (quadros graves, trauma penetrante, falha): Associar Clindamicina: 40 mg/kg/dia, EV, 6/6h ou 8/8h. OU Vancomicina: 40-60 mg/kg/dia, EV, 6/6h ou 8/8h (monitorar níveis). Duração Total (EV + VO): 10-14 dias. Transição para VO: Afebril por 24-48h e melhora clínica significativa. Avaliação Multidisciplinar: Oftalmologia e Otorrinolaringologia em casos hospitalares ou desfavoráveis. 7. COMPLICAÇÕES E PROGNÓSTICO Principal Complicação: Progressão para celulite orbitária. Complicações da Celulite Orbitária: Abscesso orbitário, trombose do seio cavernoso, meningite, perda de visão. Prognóstico: Excelente com diagnóstico e tratamento precoces. 8. MONITORAMENTO E SINAIS DE ALERTA PARA RETORNO IMEDIATO Orientar a família a procurar atendimento se: Piora da dor ou dor ao movimentar os olhos. Inchaço progressivo que "empurra" o olho para frente (proptose). Visão dupla ou embaçada. Piora do estado geral: prostração, sonolência excessiva, irritabilidade. Febre persistente após 48h de antibiótico. Vômitos que impeçam uso da medicação oral.

Categoria

Infecciosas e Exantemáticas > Odontogênicas e ORL > Celulite Periorbitária

Conduta Completa

1. Definição e Contexto A celulite periorbitária, também conhecida como pré-septal, é uma infecção da pálpebra e dos tecidos moles anteriores ao septo orbitário. É uma condição predominantemente pediátrica, sendo mais comum que a celulite orbitária (pós-septal). A diferenciação clínica entre as duas é crucial, pois a celulite orbitária representa uma emergência oftalmológica com risco de perda visual e complicações intracranianas graves. A celulite periorbitária, quando diagnosticada e tratada adequadamente, geralmente tem um prognóstico excelente. 2. Fisiopatologia A infecção geralmente resulta da disseminação de focos adjacentes ou de inoculação direta. Os principais mecanismos incluem: Extensão de infecção adjacente: Rinossinusite (especialmente etmoidal) é uma causa comum, além de dacriocistite ou infecções dentárias. Trauma local: Lesões cutâneas como abrasões, lacerações ou picadas de inseto podem servir como porta de entrada para bactérias. Disseminação hematogênica: É uma via menos comum, geralmente associada a infecções de vias aéreas superiores. Os agentes etiológicos mais comuns são Staphylococcus aureus e Streptococcus pyogenes. Streptococcus pneumoniae também é frequente, especialmente em casos secundários à sinusite. A incidência de Haemophilus influenzae tipo b diminuiu drasticamente com a vacinação universal. 3. Fatores de Risco Idade inferior a 10 anos Infecção de vias aéreas superiores ou rinossinusite recente Trauma facial ou periorbitário (incluindo picadas de inseto) Conjuntivite bacteriana Dacriocistite Hordéolo ou calázio Imunossupressão 4. Apresentação Clínica O quadro clínico da celulite periorbitária caracteriza-se por sinais inflamatórios restritos à pálpebra, sem envolvimento do globo ocular. Edema e eritema palpebral unilateral Dor à palpação da pálpebra Calor local Pode haver febre, embora sua presença ou ausência não diferencie de forma confiável a celulite periorbitária da orbitária. Sinais de exclusão (indicam provável celulite orbitária): Proptose (deslocamento anterior do globo ocular) Dor à movimentação ocular Oftalmoplegia (limitação da motilidade ocular extrínseca) Redução da acuidade visual ou alteração na visão de cores Diplopia Defeito pupilar aferente relativo 5. Diagnóstico O diagnóstico é primariamente clínico, baseado na anamnese e no exame físico detalhado. A avaliação deve focar na diferenciação entre a forma pré-septal e a pós-septal. 5.1. Exames Complementares Exames laboratoriais: Hemograma completo e Proteína C Reativa (PCR) podem mostrar alterações infecciosas (leucocitose, elevação da PCR), mas não são mandatórios em casos leves e de manejo ambulatorial. Hemoculturas são raramente positivas (<5%) e devem ser reservadas para pacientes com sinais de toxemia, lactentes jovens ou imunocomprometidos. Exames de Imagem: Tomografia Computadorizada (TC) de órbitas e seios paranasais com contraste é o exame de escolha para diferenciar celulite periorbitária de orbitária e avaliar complicações. Indicações para TC: Presença de qualquer sinal de alarme para celulite orbitária (proptose, dor à movimentação ocular, oftalmoplegia, baixa acuidade visual). Edema palpebral tão intenso que impede a avaliação completa do globo ocular. Ausência de melhora clínica após 24-48 horas de antibioticoterapia adequada. Crianças muito jovens (neonatos e lactentes) nas quais o exame físico é pouco confiável. Suspeita de complicações como abscesso subperiosteal ou orbitário. 5.2. Diagnóstico Diferencial | Característica | Celulite Periorbitária (Pré-septal) | Celulite Orbitária (Pós-septal) | | :--- | :--- | :--- | | Localização | Infecção anterior ao septo orbitário | Infecção posterior ao septo orbitário | | Edema/Eritema | Palpebral, pode ser intenso | Palpebral, frequentemente associado a quemose | | Proptose | Ausente | Presente (pode ser sutil) | | Motilidade Ocular | Normal e indolor | Limitada e dolorosa | | Acuidade Visual | Normal | Pode estar reduzida | | Dor | Localizada na pálpebra | Dor profunda, que piora com movimento dos olhos | | Sinais Sistêmicos | Febre pode estar presente | Febre e toxemia são mais comuns e intensas | | Conduta | Ambulatorial (casos leves) ou hospitalar | Sempre hospitalar (emergência) | Outros diagnósticos diferenciais incluem: conjuntivite alérgica grave, angioedema, dacriocistite, hordéolo, trauma, tumores orbitários (rabdomiossarcoma, neuroblastoma) e doenças inflamatórias (pseudotumor orbitário). 6. Manejo e Tratamento A decisão entre tratamento ambulatorial e hospitalar é fundamental. 6.1. Critérios de Hospitalização Idade < 1 ano Sinais de toxemia ou sepse (prostração, hipotensão, taquicardia) Qualquer suspeita clínica de celulite orbitária (proptose, dor à movimentação ocular, etc.) Incapacidade de tolerar medicação oral (vômitos persistentes) Falha no tratamento ambulatorial após 24-48 horas Imunocomprometimento Falta de confiabilidade no seguimento ambulatorial 6.2. Tratamento Ambulatorial Indicado para crianças > 1 ano, com quadro clínico leve, sem sinais de toxemia e com diagnóstico claro de celulite periorbitária. Primeira linha: Amoxicilina-clavulanato na dose de 50-90 mg/kg/dia (baseado na amoxicilina), via oral, dividida em 2-3 doses, por 7 a 10 dias. Alternativas (alergia não-grave a penicilinas): Cefalosporinas de 2ª ou 3ª geração. Alternativas (suspeita de MRSA ou alergia grave): Clindamicina (30-40 mg/kg/dia, VO, 6/6h) ou Sulfametoxazol-trimetoprima (8-12 mg/kg/dia de TMP, VO, 12/12h) associado a Amoxicilina ou Cefalexina. Reavaliação: O paciente deve ser reavaliado em 24-48 horas. A ausência de melhora indica necessidade de internação e/ou reavaliação diagnóstica. 6.3. Tratamento Hospitalar Antibioticoterapia Endovenosa (EV): Primeira linha (sem suspeita de MRSA): Ampicilina-sulbactam (150-200 mg/kg/dia, EV, 6/6h) ou Ceftriaxona (50-100 mg/kg/dia, EV, 12/12h ou 24/24h). Cobertura para MRSA (quadros graves, trauma penetrante, falha terapêutica): Associar Clindamicina (40 mg/kg/dia, EV, 6/6h ou 8/8h) ou Vancomicina (40-60 mg/kg/dia, EV, 6/6h ou 8/8h). Transição para via oral: A troca para antibioticoterapia oral pode ser considerada quando o paciente estiver afebril por 24-48h e com melhora significativa do edema e eritema. A duração total do tratamento (EV + VO) é geralmente de 10 a 14 dias. Avaliação Multidisciplinar: Em casos hospitalares, especialmente se houver dúvida diagnóstica ou evolução desfavorável, a avaliação da Oftalmologia e Otorrinolaringologia é recomendada. 7. Complicações A principal complicação da celulite periorbitária é a progressão para celulite orbitária. As complicações da celulite orbitária são graves e incluem: Abscesso subperiosteal ou orbitário Trombose do seio cavernoso Meningite ou abscesso cerebral Perda de visão permanente por neurite óptica ou isquemia 8. Prognóstico e Seguimento O prognóstico da celulite periorbitária é excelente com diagnóstico precoce e tratamento adequado. Pacientes tratados ambulatorialmente devem retornar para reavaliação em 24-48 horas. Após a alta hospitalar, o seguimento ambulatorial em 1 a 2 semanas é recomendado para garantir a resolução completa do quadro. 9. Prevenção Manejo adequado de lesões e traumas na face. Tratamento precoce de infecções como sinusite, conjuntivite e dacriocistite. Vacinação em dia, especialmente contra S. pneumoniae e H. influenzae tipo b, que reduziu a incidência de celulites por esses agentes. 10. Referências 1. Celulite periorbital x orbital: conceitos e condutas que fazem toda a diferença - Medway. 2. Celulites orbital e pré-septal - Distúrbios oftalmológicos - Manuais MSD edição para profissionais. 3. Celulite orbitária | Pedipedia - Enciclopédia Online. 4. Pre-Septal and Orbital Cellulitis - Paediatric Pathways. 5. Improving Antibiotic Use in Pediatric Preseptal Cellulitis Using a Clinical Practice Guideline. (2024). 6. CELULITE PERIORBITÁRIA EM CRIANÇA: REVISÃO DE LITERATURA. (2023). 7. Preseptal and Orbital Cellulitis - Children's Minnesota. 8. Pediatric Skin & Soft Tissue Infections (SSTI) Clinical Pathway - Johns Hopkins Medicine. (2023). 9. Celulite Periobitária e Orbitária. - YouTube. (2020). 10. Preseptal and Orbital Cellulitis in Children Clinical Guideline - rcht.nhs.uk. (2024). 11. Celulite Periorbitária Em Criança - Trabalhos Científicos. 12. CELULITE – SBOP – Área do Paciente - Sociedade Brasileira de Oftalmologia Pediátrica.

Tratamento

1. Orientações ao Prescritor A escolha da abordagem terapêutica (ambulatorial vs. hospitalar) é a decisão mais crítica no manejo da celulite periorbitária. A principal prioridade é excluir o envolvimento orbital (pós-septal). Avaliação mandátoria: Verifique ativamente a motilidade ocular, a presença de dor a essa movimentação, proptose e alterações visuais. Um edema intenso que impede a avaliação completa do olho é um critério para investigação hospitalar. Limiar para internação: Seja conservador. Na dúvida, especialmente em lactentes jovens (< 1 ano) ou crianças com aparência toxemiada, a internação para antibioticoterapia endovenosa e observação é a conduta mais segura. Cobertura antibiótica: A terapia empírica deve cobrir os patógenos mais comuns (S. aureus, S. pyogenes, S. pneumoniae). Considere cobertura para MRSA em casos graves, falha terapêutica ou fatores de risco epidemiológicos. Reavaliação: Pacientes em tratamento ambulatorial devem ser rigorosamente orientados a retornar em 24 horas ou antes se houver qualquer sinal de piora. 2. Esquemas Terapêuticos Ambulatoriais (Casos Leves) Indicação: Crianças > 1 ano, clinicamente estáveis, sem sinais de toxemia, com diagnóstico claro de celulite periorbitária e com garantia de seguimento. Opção 1 (Primeira Linha) Amoxicilina + Clavulanato suspensão oral (250+62,5mg/5mL ou 400+57mg/5mL) Dose: 50 mg/kg/dia (calculado pela amoxicilina), dividida em 8/8h. Em áreas com alta prevalência de pneumococo resistente, considerar doses de 80-90 mg/kg/dia. Duração: 7 a 10 dias. Opção 2 (Alergia não-anafilática a Penicilina ou Falha na Primeira Linha) Cefuroxima suspensão oral (250mg/5mL) Dose: 30 mg/kg/dia, dividida em 12/12h. Duração: 7 a 10 dias. Opção 3 (Suspeita de MRSA ou Alergia Grave a Beta-lactâmicos) Clindamicina solução oral (75mg/5mL) Dose: 30-40 mg/kg/dia, dividida em 6/6h ou 8/8h. Duração: 7 a 10 dias. 3. Esquemas Terapêuticos Hospitalares (EV) Indicação: Critérios de hospitalização preenchidos (ver Bloco 1). Opção 1 (Primeira Linha) Ceftriaxona frasco-ampola (500mg ou 1g) Dose: 80-100 mg/kg/dia, EV, dose única diária (ou dividida 12/12h em casos graves). Associar Clindamicina (40 mg/kg/dia, EV, 6/6h ou 8/8h) se houver suspeita de anaeróbios (origem dentária/sinusal) ou para cobertura de S. aureus. Opção 2 Ampicilina + Sulbactam frasco-ampola Dose: 150-200 mg/kg/dia (calculado pela ampicilina), EV, dividida em 6/6h. Opção 3 (Suspeita de MRSA ou Infecção Grave) Vancomicina frasco-ampola (500mg) Dose: 40-60 mg/kg/dia, EV, dividida em 6/6h ou 8/8h (requer monitoramento de nível sérico). Associar Ceftriaxona para cobertura de outros patógenos. 4. Monitoramento e Sinais de Alerta para Retorno Monitoramento Clínico: [ ] Avaliar diariamente a extensão do edema e eritema (marcar as bordas pode ser útil). [ ] Verificar temperatura a cada 4-6 horas. [ ] Reavaliar diariamente a motilidade ocular, acuidade visual e presença de proptose. Sinais de Alerta (Orientar a família a procurar atendimento imediato): [ ] Piora da dor ou surgimento de dor ao movimentar os olhos. [ ] Inchaço progressivo que "empurra" o olho para frente (proptose). [ ] Visão dupla ou embaçada. [ ] Piora do estado geral: prostração, sonolência excessiva, irritabilidade, recusa alimentar. [ ] Febre persistente (≥37,8°C) após 48h do início do antibiótico. [ ] Vômitos que impeçam o uso da medicação oral. 5. Critérios de Hospitalização (Checklist) [ ] Idade < 1 ano [ ] Aparência toxemiada ou sinais de sepse [ ] Proptose (olho saltado) [ ] Dor com a movimentação ocular [ ] Limitação da movimentação ocular (oftalmoplegia) [ ] Redução da acuidade visual ou visão dupla [ ] Falha na resposta ao tratamento oral após 24-48h [ ] Vômitos persistentes / Intolerância à medicação oral [ ] Paciente imunocomprometido

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